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Mostrando postagens de dezembro, 2018
O verde  Àrvore O amarelo  Sol O vermelho Sangue O caranguejo Mangue O roxo Uva A mão Luva O cinza Nublado Papel no chão Relaxado O preto Noite O mato Foi-ce... Pro verde Retornado, No mar, Azul-amarelado, de Sol, De coqueiro, Esverdeado!
A rua de  casa A  rua de casa Era parque de diversão Onde a gente brincava À tarde toda de montão A rua de casa Era onde a gente brigava Virava ringue de boxe, Ou melhor quebra pau, Daí por umas duas horas, A gente ficava de mal! A rua de casa era tão grande apesar de ser tão pequena A rua de casa era pista de corrida de carrinho de rolemã Era o nosso Maracanã Onde jogávamos o futebol de golzinho Com as traves feitas de chinelos A rua de casa o era local do nosso "rolezinho" A rua de casa era Um observatório astronômico De onde a gente deitado Com nosso imaginário radar supersônico indagava a razão de ser das estrelas E o por que das pessoas não caírem Se o mundo era uma bola? A gente não entendia bem sobre isso na escola, Nossas filosofias infantis, Eram mais da hora! Na rua a gente tirava racha de bicicleta Na rua a gente apostava corrida Na rua a gente era atleta Era ladrão e polícia A esquina da rua era o nosso longe Arrodear a
Elefante da África Queria vê-lo no palco fazendo mágica Imagina só elefante Você tirando um coelho da cartola Vestindo um terno todo elegante Você que é tão grande Falando abracadabra Bem alto no auto-falante Imagina os aplausos Para um mágico tão grandioso  Você ficaria muito famoso!
Problemas  são como redes de pesca Que nos deixam como peixes neles encurralados Com cada membro do corpo Preso nos seus pegajosos emaranhados. Problemas que você nem sabe que tem Daí eles de repente eles vêm Te puxam com força para baixo Lá para o fundo escuro do Mar Mas você está sem fôlego para ir tão fundo, Numa noite escura próxima ao Natal Sente-se prestes a se afogar, Parece uma ocasião tão feliz para o resto todo mundo, Com as  famílias  reunidas para a Ceia, Enquanto eu cai numa dessas armadilhas da vida, Agora sozinho estou preso como numa teia, Rezando para que  quem sabe lá fundo, Seja salvo por uma seria, E que ela me leve para a superfície, Isso se ela realmente existisse, Mas só há redes... Acusaram-me de um crime Prederam-me entre quatro paredes, Lugar onde não há inocentes, são todos culpados? Aqui já isso não vem ao caso, quem decide é o juiz, Homens-peixes enjaulados/enlatados, Não importa mais o que fiz!